Dedo
em gatilho – doença em que existe redução de volume do túnel osteo fibroso
secundário à aumento do calibre do tendão, presença de cisto ou tumor de bainha
de tendão ou espessamento da parede das polias
(particularmente A1) e eventualmente A2 e ligamentos cruciformes assim
sendo pode-se usar os códigos 30722276, 3073101-1, 30731097, 30731100, 30731186
sempre de codificações isoladas por região anatômica.
Na
eventualidade de existir presença de cisto ou tumor de bainha de tendão
associado na doença dedo em gatilho permite-se acréscimo de código para cisto
sinovial e/ou tumor de bainha de tendão (30731046 ou 30731232) lembrando-se que
é no mesmo acesso cirúrgico.
Mãos
e pés apresentam uma pecularidade anatômica . Além da consideração anatômica de
lado esquerdo e direito cada dedo constitui uma estrutura anatômica
individualizada necessitando de acesso cirúrgico exclusivo. Ou seja, cada dedo
um acesso diferente, conforme considerações gerais pág. 17 CBHPM 3ª ou 4ª
edição 100% para o primeiro dedo em questão e 70% para os demais caso não se esteja
realizando mais nenhum procedimento nesta mão.
A
exceção à esta regra aplicaria-se aos códigos que já contemplam múltiplos como
por exemplo 3073114-3 (tenorrafia no túnel osteo fibroso – mais de 2 digitos,
30722829 (sinovectomia da mão (múltiplos )), etc.
Via de
regra, seriam compatíveis os códigos 31403123 - Exploração cirúrgica de nervo
(neurólise externa), 31403239 - Microneurólise única (desde que comprovado uso
de microscópio já que lupa de magnificação é equipamento de segurança
obrigatório não permitindo codificação de “micro”), 31403280 - Neurólise das
síndromes compressivas ou 31403360 – Tratamento microcirúrgico das neuropatias
compressivas (tumoral, inflamatório, etc).
Os
mesmos podem ser usados como acréscimo de outros códigos quando participam da
doença em questão lembrando que neste caso é pela mesma via de acesso.
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