quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

QUEM PRECISA DE UTI?


CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO EM UTI ADULTA

 

O Auditor médico deverá pesquisar por sinais, sintomas e alterações objetivas a avaliação inicial do paciente que mostre necessidade de cuidados intensivos. Esta avaliação poderá ser feita na descrição de internação quando o auditor não presenciar a internação ou diretamente no leito, com participação do médico plantonista, quando o auditor estiver presente no momento da internação.

“A Terapia Intensiva tem como definição oferecer cuidados a pacientes em condições graves ,potencialmente recuperáveis, que se beneficiem de observação detalhada e tratamento invasivo”

 

Quem Não Admitir?

 

Aqueles que estiverem “Muito bem para se beneficiar” ou “Muito mal para se beneficiar”

 

Quando Admitir na UTI?

 

AVALIAÇÃO SUBJETIVA

 

Sinais de Gravidade:

 

· Dificuldade de manter vias aéreas pérveas

· Parada respiratória

· FR > 40 ou < 8 ipm

· SO2 < 90% (se FiO2 > 50%)

· PS < 90mmHg

· Perda súbita da consciência

· Convulsões subentrantes

· CO2 com acidose respiratória

 

Avaliação do paciente grave:

 

Alterações Renais

o Oligúria

o Sintomas de uremia

o Instabilidade hemodinâmica

o Distúrbios eletrolíticos (hiperpotassemia, hiperosmolaridade…)

 

Alterações Neurológicas

o Obstrução de vias aéreas

o Ausência de gag ou reflexo da tosse

o Manuseio da PIC

o PIC elevada requerendo tratamento

o Convulsões prolongadas e subentrantes

o Hipoxemia / Hipercapnia / hipocapnia

 

 

 

 

Considerações na Falência Respiratória

 

●PO2 < 80mmHg ou SO2 < 90% (oxigênio suplementar)

●Manter permeabilidade de vias aéreas (posição adequada, ●cânula orofaríngea, (TOT)

●Diminuição da Consciência

●Intubação não deve ser guiada apenas por gasometria

 

Pós-operatório – Avaliar o conjunto das alterações cirúrgicas.

 

Pós-operatório que requer monitorização, suporte ventilatório, cuidados intensivos de enfermagem:

o Idade > 70 anos

o Cirurgia de grande porte e extensa

o Instabilidade hemodinâmica

o Hemorragia maciça

o Sepsis grave

o Insuf. Respiratória

o Falência renal

 

Sistema Cardiovascular: IAM, choque cardiogênico, arritmias complexas, EAP, emergências hipertensivas, angina instável, pós-PCR, ADO, BAVT…

 

Aparelho Respiratório: falência respiratória aguda (VM), TEP, hemoptise,

necessidade de cuidados respiratórios intensivos

 

Desordens Gastrointestinais: HAD com distúrbio hemodinâmica, FHF,

pancreatite grave…

 

Endócrinas: CAD complicada, tempestade tiroidiana, mixedema, SHONC,

distúrbios eletrolíticos

 

Desordens Neurológicas: AVC com alteração da consciência, coma (metabólico,tóxico, anóxico), HSA, HIC, estado epléptico, vasoespasmo, morte-encefálica em doador.

 

Intoxicação (Overdose): perda da consciência, hemodinamicamente instável,

convulsões.

 

Miscelânea: choque séptico, monitorização hemodinâmica, injúrias ambientais.

 

Parâmetros objetivos

 

· FC < 40 ou > 150 bpm

· PAS < 80 mmHg

· PAM < 60 mmHg

· FR > 35 ipm

· Na < 110 ou >170mEq/l

· K < 2 ou > 7 mEq/l

· PO2 < 50 torr

· pH < 7,1 ou > 7,7

· Glicemia ≥ 400 mg%

· Ca > 15 mg%

· CT crâneo alterada com hemorragia, contusão

· Ruptura de víscera

· ECG – IAM, arritmias com instabilidade

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